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O que é fibrilação atrial?

fibrilação atrial é a segunda maior causa de mortes no mundo, registrando cerca de 2,5% de casos. Além disso, estima-se que entre 5 a 10% dos brasileiros terão essa doença cardiovascular, segundo dados da Sociedade Brasileira de Arritmia Cardíaca (SOBRAC).

Por isso, é importante que você conheça esse distúrbio e saiba verificar os seus sinais, para buscar auxílio médico. Então, basta ler este post para ficar informado sobre o assunto.

O que é fibrilação atrial?

Trata-se de um tipo de descarga elétrica que ocorre de forma súbita e faz com que os átrios do coração se contraiam muito rapidamente. Em alguns casos, essa aceleração da contração também afeta os ventrículos.

Assim, em decorrência dessa condição, as estruturas do coração passam a funcionar de forma irregular, fazendo com que os átrios reduzam o bombeamento do sangue para o interior dos ventrículos, reduzindo em 10% a capacidade de bombeamento do coração.

Normalmente, esta perda de potência não traz prejuízos à saúde do indivíduo. Contudo, pessoas com cardiopatias podem apresentar algumas dificuldades.

Neste sentido, a fibrilação atrial é considerada uma forma de arritmia cardíaca e está associada ao quadro de acidente vascular cerebral (AVC).

Causas da fibrilação atrial

Na maioria dos casos, não há uma causa aparente para a fibrilação atrial. O que se sabe é que ela acomete, com mais frequência, pessoas que sofrem de cardiopatias.

Entretanto, a doença também pode ocorrer em pessoas saudáveis. Quando são decorrentes de uma outra patologia, os quadros clínicos mais comuns incluem:

  • hipertensão arterial;
  • doença arterial coronariana;
  • valvulopatias;
  • hipertireoidismo;
  • insuficiência cardíaca;
  • defeitos congênitos no coração.

Uma das razões para esta doença também ocorrer em jovens saudáveis é a presença de alguns fatores de risco, como, por exemplo, tabagismo, sedentarismo, sobrepeso, consumo abusivo de álcool, apneia do sono e estresse.

Sintomas da fibrilação atrial

Os sintomas costumam variar de acordo com a velocidade de contração dos ventrículos. Quando este ritmo é levemente acelerado, a doença é assintomática. Caso ultrapasse os 120 batimentos por minuto, o paciente pode sentir dor no peito ou falta de ar.

Além disso, a redução na capacidade de bombeamento do coração pode causar fraqueza e desmaio. Se a frequência dos ventrículos for excessivamente aumentada, é possível que se desenvolva uma insuficiência cardíaca, principalmente em idosos.

Existe tratamento para a doença?

A melhor alternativa de tratamento é o medicamentoso, que consiste no uso de antiarrítmicos para o controle das descargas elétricas e estabilização do coração. Os anticoagulantes também podem ser prescritos para afastar o risco de um AVC ou infarto.

Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma ablação ou crioablação. Essa é uma cirurgia minimamente invasiva para cauterização ou congelamento da área do coração responsável pela arritmia.

Além dessas alternativas, é de extrema importância que o paciente mude o seu estilo de vida, adotando uma rotina mais saudável e abandonando maus hábitos, como o consumo de álcool, uso do cigarro, além de buscar reduzir o estresse no dia a dia.

Então, agora você já sabe tudo a respeito da fibrilação atrial, como ela acontece, seus sintomas e tratamentos disponíveis.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cardiologista em Paracambi

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