ataque cardíaco na mulher

Sintomas de ataque cardíaco na mulher

Pode parecer curioso à 1ª vista, mas é verdade: as manifestações de ataque cardíaco na mulher são um pouco diferente daquelas que são presenciadas nos homens. De acordo com a American Heart Association, o infarto do miocárdio — outro nome do ataque cardíaco — manifesta-se costumeiramente como uma dor no peito, desconfortável, mas nem sempre forte o suficiente para gerar preocupação. A tendência, no entanto, é que a dor evolua em pouco tempo. Algumas pessoas podem manifestar dor intensa e de forma súbita. Em geral, homens e mulheres dividem os sintomas básicos do problema, que são:
  • desconforto, sensação de formigamento ou perda de sensibilidade nos braços, no pescoço, no queixo ou no abdômen;
  • dor localizada no centro do peito;
  • tontura;
  • perda de equilíbrio;
  • desmaio;
  • perda de fôlego.
No caso das mulheres, o que deve ser adicionado à lista acima? Confira abaixo.

Sintomas de ataque cardíaco na mulher

Ainda segundo a organização previamente citada, o infarto em mulheres manifesta-se por meio de pressão desconfortável na região do peito. Além disso, a dor manifesta-se também como uma espécie de “peso” ou aperto e pode ser intermitente. Em outras palavras, pode ir e voltar. As mulheres também estão mais suscetíveis a experimentar os seguintes sintomas:
  • dificuldade para respirar;
  • náuseas fortes, que podem ou não ser acompanhadas por vômitos;
  • dores na região das costas e da mandíbula;
  • dores de cabeça;
  • suor frio.
O ataque cardíaco em mulheres também pode ser caracterizado pelo aumento da possibilidade de desmaios.

Por que isso acontece?

Acredita-se que as mulheres possuem fisiologia que faz com que obstruções arteriais sejam mais severas que aquelas experimentadas por homens. A menopausa acaba também sendo um fator de risco: durante essa fase da vida, há queda na produção de estrógeno, hormônio responsável, dentre outras coisas, pela prevenção de doenças cardiovasculares. Fatores ambientais que podem influenciar na probabilidade de ataque cardíaco incluem:
  • abuso de substâncias perigosas, como o álcool, drogas múltiplas e cigarro;
  • sedentarismo;
  • dieta rica em gorduras saturadas, com pouca ingestão de frutas e legumes e com excesso de açúcar;
  • diabetes;
  • obesidade;
  • pressão arterial elevada;
  • níveis de colesterol altos;
  • utilização de pílula anticoncepcional por tempo prolongado;
  • estresse, ansiedade, situações constantes de pressão.
A alteração de hábitos ajuda a prevenir não apenas a ocorrência de doenças cardiovasculares e infarto, mas também uma série de outras enfermidades.

Os cuidados vêm em 1º lugar

É primordial, para garantir a longevidade, a qualidade de vida e a possibilidade de tratamento adequado, que a paciente seja diagnosticada em tempo hábil. Com o frenesi da cidade grande e a tripla jornada que costuma fazer parte da rotina feminina, muitas mulheres esquecem que comparecer ao consultório anualmente é fundamental. Diante de alguma alteração ou dor, é comum também a utilização de medicamentos sem prescrição médica — o que, em alguns casos, pode ser até fatal. Vale dizer, por exemplo, que o diclofenaco foi recentemente associado com maior índice de mortes por infarto. O paracetamol, por sua vez, pode estar associado ao aumento de problemas hepáticos, os quais podem gerar até mesmo a necessidade de transplante de fígado. A melhor forma de prevenir doenças, além de respeitar o corpo e evitar a automedicação, é visitar um médico de confiança e seguir as instruções desse profissional. Essas são as principais informações sobre ataque cardíaco na mulher. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cardiologista em Paracambi!
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